sexta-feira, 9 de abril de 2010

Isso é juventude?

 Idiotas, fúteis. Como conseguem? Parece um bando de mulas sem cabeça. Sem cabeça, sim. Onde mais estaria o cérebro, se não na cabeça? Em lugar nenhum. Exatamente isso. Não raciocinam. Têm apenas o instinto de caça. Animais. Comem, bebem e reproduzem. São um pouco mais que isso. Ou um pouco menos. Afinal, não são como os animais selvagens, que pensam mais no comer do que no reproduzir.
 Bebem, fumam, se destroem. E a cada meia volta em uma festa, beijam na boca de alguém diferente. Burros. Só pensam no material, na quantidade. 20 meninas em uma noite? Nada mais normal. Perdeu a virgindade com 12 anos? Perdeu tarde. Onde ficou o respeito? A boa índole? O que mais faz falta mesmo é a vergonha na cara. Se é que ainda têm cara. São tantos furos e brincos, misturados com a fumaça dos cigarros e os olhos vermelhos de bebida.
 Aonde vão parar? Vão parar? Que mundo é este, onde só o errado é legal? Não se sabe mais o que é o errado. Raros são aqueles que conseguem se distinguir. Se afastar. Errar e perceber que errou. Não persistir no erro. Raríssimos. Depois da primeira tragada, primeiro gole, primeira transa, sempre querem mais. Depois da primeira caçada, da primeira noitada, querem sempre repetir. Não ficam mais satisfeitos com a menina que só beija na boca, com o refrigerante e as músicas que têm alguma letra. Agora buscam a menina que libera tudo, a bebida com mais álcool. Buscam a droga que alucina mais, a música mais pornográfica que tiver.
 E a tendência é piorar. Porque eles não têm consciência. Sabem que faz mal, mas usam. Usam e abusam. O problema é o exagero, a banalização. Estão se expondo ao ridículo. Não estão nem aí para as autoridades. Pai, mãe, presidente, papa. Seja lá quem for. Querem mesmo é se destruir. Sem saber que estão se destruindo. Afinal, aos olhos dos colegas, está tudo tão legal, tão bonito. A idade não é barreira, a família não é, nem religião é mais. O que os deterá? Se eles pensam que são imbatíveis.
 Pobres coitados. Mas ainda dou a eles minha compaixão, porque eles não sabem o que fazem.

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