quarta-feira, 31 de março de 2010

A dor do adeus

 Está doendo agora.
 Sinto cada jato de sangue quente que corre por minhas veias. Meu cérebro se esforça tanto para pensar. Até respirar é doloroso.
 Mas eu não posso desistir. Não agora, depois de tudo que suportei. Seria covardia.
 E você? Está bem? Não sente nenhuma ponta da dor que me causou, não é? Sorte a sua.
 Venha me ver. Quero te ver. Eu não estou brava, apenas sinto saudade.
 Estou com fome. Traga-me seus beijos, por favor.
 Eu sei querido. Faz muito tempo, mas eu nunca vou me curar. Você levou consigo um pedaço de minha alma que somente você pode completar.
 
21 de março de 2010, às 17h13min.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Where is love?

E, mais uma vez, ela acordou cedo e foi se arrumar.
Passou o dia inteiro sentada esperando o amor chegar.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Vida de estudante...

 Vontade de dormir. Dormir pra não pensar. Ou entrar em estado hipnótico. Qualquer coisa que tire meus pensamentos da minha mente consciente. 
 Se bem que, ultimamente, não tenho tido tempo pra pensar sobre minhas neuras, minhas amigas, minha família, meus ciúmes, meus sonhos, meu cabelo. Pensar em mim, então? nem se fale. 
 Estou ficando orgulhosa de conseguir estudar, mesmo com um computador que me olha e me chama a cada 2 minutos. Estou mais feliz ainda porque todo esse esforço está tendo um resultado ótimo. Que são minhas notas. 
 Voltei com o cursinho de inglês e to adorando mais do que nunca. O método, meio, auto-didata é menos cansativo. Sem contar que aquela escola é de outro mundo. A outra aluna da minha turma individual (hehe) já é minha amiga. E olha que eu achei que não ia fazer amigos lá tão cedo... 
 Ah, o resultado do teste de geografia foi ótimo também. Me deixou super pra cima. Espero que nas outras matérias eu tenho ido tão bem quanto. 
 Estou sem cabeça pra escrever aqueles meus textinhos melancólicos. Acho que eu estou mudando. Agora, eu quero mesmo é falar de física, espanhol, gramática e afins. Estou muito empenhada e espero que em outubro meu empenho se revele nas provas de bolsa escolar também. 
 Já entendi, aprendi e concordei... Antes da diversão, tenho mesmo é que estudar. E, se não tiver nenhum trabalho, os fins de semana que me segurem. 
 Espero que meus 2 ou 3 leitores não me abandonem. hehe. Não os abandonarei também. 

      
P.S.: prometo um textinho dos bons, em breve.
 

quarta-feira, 10 de março de 2010

Nostalgia

 Estou há dias tentando lhe explicar que eu amo você. Mas quando eu olho no fundo dos seus olhos, sem você perceber, eu não vejo mais nada. Eles estão vazios. Quem tirou o brilho deles? 
 Por que você deixou que levassem a graça das suas piadas, e o movimento dos teus cabelos? Por que você permitiu que lhe tomassem o tom encantável da voz e o rosado de tuas bochechas? 
 Talvez eu esteja mesmo com problemas de audição e visão. Mas, talvez, você tenha mudado comigo. E a culpa é toda minha. Porque eu não consigo ser como você. Ou então, sou igual até de mais. 
 Eu estou em constante dúvida sobre nós. Eu quero e você quer, mas parece que estamos sempre longe o bastante para que não consigamos ser uma só. 
 Acho que depois que crescemos (sim, em um ano crescemos muito) esquecemos do quão bom era sermos idiotas juntas. Do quão bom foi passar dias grudadinhas uma com a outra. Quando sabíamos menos, nos dávamos tão bem. Ninguém tinha a necessidade de outra, a não ser de nós mesmas. 
 Mas eu apenas quero que saiba que eu não vou te trocar por nada neste mundo. E que eu quero a minha melhor amiga de volta. Quero ver o brilho no fundo desses olhos verdes. Quero rir das mesmas coisas que você e ver suas mechas douradas balançando de um lado para o outro. Eu quero ouvir a tua voz e me sentir bem, e ter a certeza de que o rosa das tuas bochechas é por causa do meu blush. 
 Por favor, esqueça os outros, as outras. Esqueça a solidão e a falta. Apenas lembre de que eu estarei sempre com você. Pra passar mais de vinte minutos e encostar sua cabeça no meu ombro quando você quiser chorar. 
 Eu vou ser ciumenta, um pouquinho menos orgulhosa. Só não te prometo que, ainda assim, serei a melhor pra você. Porque você merece muuuuuuuuito mais do que alguém que tem sete melhores amigas pra cuidar. Mas eu te amo, e é por isso que eu tento, tentei e continuo a tentar. 

sexta-feira, 5 de março de 2010

Debaixo de chuva

 Em Julho, quando chover, eu vou estar aí. Vou realizar um bocado de sonhos. E a chuva vai servir como cobertor para as minhas lágrimas de emoção. Embora o vermelho do meu rosto as revele. 
 Em Julho, você pode me esperar. E enquanto a chuva cair nós vamos estar juntos. Vamos contar nossas histórias e perceber quanto tempo perdemos por causa das nossas diferenças. Vamos rir das piadas velhas e chorar, afogando as mágoas.
 O meu único medo será a hora de ir embora. Porque eu terei a certeza de que não vou te ver novamente. Mas nada de tristeza, porque a vida nos cedeu pelo menos um momento juntos.
 Só te peço que não espere ansiosamente, nem conte os dias. Pois Julho pode não chegar. Mas saiba que dentro de mim, nossos momentos já aconteceram. E a chuva já caiu sobre nós, apenas, pra nos lembrar de quantas vezes já estivemos lado a lado e não soubemos nos olhar. 
 Lembre-se de mim, nas chuvas de Julho. Porque, em Julho, eu sempre vou te amar. 

quinta-feira, 4 de março de 2010

Até o amor se revolta com desamor

 Quem era ele pra falar de amor? Ele não sabia cultivá-lo. Ele não sabia dá-lo. Pouco menos, sabia retribui-lo. 
  E ela foi tola. Cheia de esperanças, achando que ele pudesse ensiná-la a amar. Mas ele não soube nem reconhecer o amor que ela lhe deu. Ele deixou o amor morrer dentro dela. Em vez de salvá-lo, ele o empurrou, mais ainda, para o precípicio de onde caiu.
  Caiu, e continuou caindo. Cada vez mais rápido. E a força dela não foi suficiente para levantá-lo. Ela precisava dele para que o amor fosse, pelo menos, mais devagar. Devastasse com mais calma. Mas, de novo, ele não estava lá. Ele sumiu, como sempre.
  O amor precisava dele, e ele saiu sem dar satisfações para o amor. O amor ficou triste, confuso e com raiva. Logo o amor, sempre tão bom. O amor se fez mais forte, para cair com mais rapidez e devastar de vez o coração da garota.
  E ele ainda insiste em perguntar a ela: "Por que você deixou o amor morrer?"

terça-feira, 2 de março de 2010

Planos frustrados

Hoje eu sei, realmente, que falar é fácil. Mas fazer nem sempre é.

Durante muito tempo da minha vida eu venho planejando coisas. Mudanças, escolhas, metas, encontros. Planejo até mesmo para minha família e amigos.

Não é difícil planejar. Basta ter algo que queira fazer. E então, você planeja fazer tal coisa. Planeja para amanhã, para o próximo fim de semana. Planeja para as férias ou para daqui alguns anos. E, talvez, você já esteja até em outra vida quando o dia de realizar o plano chegar.

Mas se você, ainda, não estiver em outra vida e estiver esperando que o seu plano se realize você vai ter que realizá-lo. Tudo bem que, alguns planos não dependem de único e exclusivamente de você para acontecerem. Mas se é você quem planeja o seu empenho para o acontecimento é de total importância.

Só que, nem sempre, o seu plano vai dar certo. Por um erro seu ou de alguém cuja participação era esperada. Às vezes ele falha. E daí pra frente ele vai ter sido só um plano. Vai ficar guardado em uma gaveta, que nem sempre vai precisar da sua vontade pra ser aberta. Ele pode cair na gaveta chata, das frustrações. Ou na gaveta menos chata, dos planos que serão tentados novamente (talvez).

A maioria dos meus planos que não dá certo costuma ser guardada na gaveta menos chata. Pois poucos são os planos de extrema importância. Mas a gaveta das frustrações, mesmo mais vazia, é mais pesada. É difícil de ser carregada ou esvaziada. E a minha gavetinha chata está ficando cheia de mais.

Não que eu esteja me tornando uma pessoa frustrada. Até porque, cada um tem que lidar com as irrealizações que tem. Mas a minha gaveta chata ta pesando de mais. E pouquíssimas são as pessoas que podem ajudar a carregá-la ou esvaziá-la.

Aí eu logo faço novos planos e me esqueço daqueles que não foram realizados. E, então, eu só sigo carregando o meu peso. Afinal, é só uma gavetinha chata de frustrações.