quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sede de vida

Todo pecado que cometi,
ou que vou cometer,
é porque vivi.
É porque quero viver. 

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Cigana

Confunde-se facilmente, não ama verdadeiramente. 
Dá pouco valor, ou nenhum, ao que lhe pertence. 
É esnobe, soberba, prepotente. 
Desculpe querida, mas você não foi julgada inocente.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O melhor estar por vir

 Você ainda está aqui. Não importa quantos anos passem. Eu ainda tenho esperanças, ainda tenho forças pra te esperar. E podem passar mil páginas, nosso livro sempre será mais belo. O que aconteceu não vai ser esquecido por um tempo sem conversas. Você ainda é tudo de bom para mim. Dói sentir essa ausência. Sentir sua falta mesmo quando você está aqui. 
 O que mais machuca é que ninguém errou. Ninguém foi idiota ao ponto de falar. É esse silêncio, esse vão que há entre a gente... É sem dúvida, o que mais machuca. Sinto muito, mas meu orgulho foi maior que isso. Apenas me perdoe, por ser covarde. Por ser egoísta o bastante, pra querer que você tome a iniciativa. É que às vezes eu acho que já corri muito atrás. Mas não cheguei nem na metade do meu limite. É sério: Eu preciso de você. E quando eu digo isso, não duvide da minha sinceridade... 
 Porém, apesar de tudo, eu estou feliz agora. Porque tem alguém que é por você, garota. Alguém, que eu tenho certeza, que vai cuidar de você, tão bem quanto eu cuidei. Vai te amar o quanto você merece. E não vai te abandonar, nunca. Eu sei disso. Mas você sempre será a minha menininha.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sopros podem despedaçar

 E ao sair na rua, cedo da manhã, o vento gelado me doía. Todos os dias, a imensidão da rua vazia machucava. O som dos meus sapatos batendo no asfalto desagradava ao ouvido.
 A cada passo me sentia mais distante donde queria chegar. E o vento se tornava cada vez mais forte, bagunçando meus cabelos. Aonde eu queria chegar? Eu queria ir muito mais além daquelas ruas, daquelas casas, daquele lugar. E junto com o vento, eu me sentia vazia também. Caminhando para o meu nada.
 Um dia ao sair de casa, em mais uma dolorosa manhã fria, dei os primeiros três passos rumo ao nada e parei. Sentei em uma das calçadas e fiquei ali deixando o vento me torturar. Deixei que a rua tomasse conta de mim.
 Foi mais doloroso do que nunca. Porque não importa o quanto aquela rua fosse imensa e vazia e o vento podia soprar-me e machucar-me o quanto quisesse... Jamais seria tão imenso, vazio e doloroso como é dentro de mim. 

domingo, 8 de agosto de 2010

Meu blog é deslumbrante?

Recebi esse selo da Ana Clara, que escreve em ''Queime depois de ler'' e fiquei radiando de alegria. Obrigada, mais uma vez.  

As regras são as seguintes:
1. Deixar um comentário nesse post; 2. Criar um post para o selinho; 3. Passar esse selinho para 6 pessoas ou mais.
Indico os seguintes blogs:

-
Segredos, cigarros e momentos, por Mayara de Carvalho;
- Rosas inglesas, por Louise Mira;
- Frases bonitas não completam vidas, por Paula Souzza;
- Meu eterno purgatório, por Carolina Gasi;
- It is sunny but cloud inside, por Paula S.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Janelas da alma

 De repente, você solta um suspiro para acabar com o silêncio constrangedor. Eu levanto a cabeça e olho fundo, dentro dos seus olhos. Eles quase falam por você.
 Continuo lhe olhando. Mas o seu suspiro deve ter lhe deixado sem ar. E você parece tentar dizer-me algo que não consegue. A sua saliva está presa em um nó na garganta. Consigo ver a sua dificuldade de engoli-la, quando seu pomo de adão sobe e desce, vagarosamente.
 Continuo lhe olhando, com meus olhos marrons escuro. Olho-lhe de uma forma a lhe encorajar a dizer o que quer. Se é que lhe falta coragem. Não sei o que lhe falta. E isso de alguma forma me tortura.
 Mas continuo lhe olhando, amor. Porque eu sei que você falta. Você me faz falta. E daqui a alguns poucos minutos, depois de você decidir se consegue ou não falar, eu demorarei muito a lhe ver novamente.
 Porque nós somos tão separados quanto o Sol e a Lua.  Mas os nossos corações estão sincronizados, em qualquer lugar, palpitando juntos. E em tudo que vejo, enxergo o teu olhar. Esse olhar medroso. Que continua a me hipnotizar.


Palavras, para mim, dizem muito menos que um olhar ♪

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Maldita torta do amor

 Estou me lembrando de você agora. A torta de sorvete que você adora, estou comendo sozinha.
 Agora você se foi de vez, não é mesmo? Diga-me que estou enganada. Mande notícias. Eu não vou procurá-lo, juro que não. Mas não ficarei bem sem você.
 Você sabe que vou apenas esperar. O seu pedaço de torta está guardado. Eu seria capaz de devorá-lo, imaginando ser você.
 Estou devorando. Mas não tem gosto nenhum. Não é doce nem amarga. Talvez seja salgada de lágrimas. Mas não é gostosa sem a sua companhia.
 Ainda estou nostálgica. Vou procurar algo que não faça lembrar você. Vai ser difícil. É para ocupar a mente e o coração, que estão vazios sem você aqui.
 Estou me lembrando de você agora. A expressão triste que você fazia quando acabava a torta, estou fazendo sozinha.
 Mas não pelo mesmo motivo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Chuck: É um total desperdício.
Blair: Do que está falando?
Chuck: Da coisa que sempre me fascinou em você. Fria por fora, quente por dentro.
Blair: Você é a prova viva de que classe não pode ser comprada.
Chuck: Não me diga que o Bertie Wooster satisfaz suas necessidades. Títulos à parte, um cavaleiro de armadura não serve para esquentar a cama.
Blair: Não que isso seja da sua conta, mas Marcus e eu temos uma ótima vida sexual.
Chuck: É mesmo? Quais nomes ele te chama quando fazem amor? Aonde ele põe a mão? Quero que você durma comigo!
Blair: O quê?
Chuck: Só uma vez, só preciso disso.
Blair: Você é nojento e eu odeio você.
Chuck: Então por que você ainda está segurando minha mão?


Gossip Girl - Episódio 2/03 - The Dark Night

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Where is love?

Assistindo ao pôr-do-sol ela chorou.
Para a realidade, enfim, acordou. 
Ao lado do túmulo dele, sua cabeça buscava lembranças.
Lamentou-se por todo amor contido,
Desde que eram crianças. 



A série de posts "Where is love?", depois de alguns meses acabou. Já sabemos aonde estava o amor, afinal. E, sim, esses posts são baseados em uma história real. Não é uma história minha, mas é real.

domingo, 18 de julho de 2010

Conto de fadas

 De braços cruzados, as bochechas quase no mesmo tom de vermelho das unhas. Os longos fios castanho-dourados do cabelo dançavam, no ritmo do vento. Os olhos escuros nada focavam na direção dos trilhos.
 Estava parada e, de tempos em tempos, olhava ligeiramente o relógio de pulso, em um sutil movimento. Isso me fez perceber que esperava alguém. Permaneceu nesse estado por algum tempo. Até que um sorriso invadiu seu rosto pálido. Bem como a luz do sol invadindo uma manhã cinzenta.
 Ao longe um rapaz ia caminhando bem depressa, em sua direção, esbarrando com algumas pessoas que também desembarcavam do trem. Ela, por sua vez, o fitava com os olhos mais vivos e focados agora. Sorria alertamente.
 E podia quase chorar, quando ele chegou perto e segurou sua mão. Beijou-a e sussurrou palavras em seu ouvido, que podiam ser facilmente lidas em seus lábios: “eu amo você”. Ela teve certeza, então... De que não eram cenas de um filme dessa vez.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Where is love?

Depois de algum tempo, ela quebrou a rotina.
Em vez de esperá-lo, foi procurar. 
Buscou tudo e todos. 
Encontrou o que não queria achar.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Alucinógeno

 Estou fria, melancólica e infeliz. Toda loucura do mundo, ainda não foi o bastante para mim. Quero uma troca de olhares, um abraço quente e lábios macios. Seria pedir muito? 
 Incrível é o quanto estou necessitada de você agora. A forma como me fez tornar-me dependente, tão depressa.  
 Acontece que sem você, me torno apenas lúcida, insensata e sem graça. Talvez Você  é seja mais que um vício. Vícios têm cura.

Será o fim?

 Certo dia, você acorda e percebe que a sua vida ta acabando. Você perdeu tempo, sonhos e dinheiro. Pessoas foram embora sem se preocupar como você estava ficando. O sol se pôs muitas vezes, sem que você percebesse. 
 A sua casa ainda é modesta e você não construiu uma grande família. Você perdeu a oportunidade da sua vida e tem um emprego mais ou menos. Aonde estão os seus amigos? Não lhe restou nem, ao menos, um cachorro.
 Mas veja só: você está feliz. Você está velho, gordo e feliz. Sua memória está esgotando. Sua beleza e sua inteligência também. Mas você não se importa. Você ainda tem a força de acordar, colocar um sorriso no rosto e ir trabalhar. Mesmo sabendo que está caminhando para o final. 


O fim está quase chegando 
e só nos resta morrer abraçados ♪

terça-feira, 29 de junho de 2010

Por incrível que pareça

 Eu sou de carne também. Mais carne do que osso. Eu sou maleável. De vez em quando, influenciável.  Mas não me confunda. Não sou tola. Não sou burra. Não sou insanável. Não sou fácil.
 Apenas me permito. Me permito ir um pouco mais além. Mas não além do que devia. Eu gosto de arrepios e suspiros. Dependendo do por que, é claro. Arrepiar de calor, suspirar de amor. É sempre boa uma dose a mais.
 Eu danço sem saber. Canto desafinadamente. Tento verbalizar coisas inverbalizáveis. Se é que, a palavra inverbalizável, existe. Eu choro sem motivos. E adoro sorrir para o nada. Olhar o céu e sorrir. É o meu hobby.
 Eu, apenas uma garota. Que sei pouco da vida. Que gosto de quiabo. Que daria a vida por algumas pessoas. Mas para outras, não dou nem a mínima. Apaixonada. Apaixonada por música, inglês, frio, chocolate e sorrisos. Sorrisos, eis a minha única coleção.
 Muito apegada a certas coisas. Não coisas. Lembranças. Apegada ao passado, pois sei que ele é irreversível. Tenho medos, sim. E admito. Não sou perfeita. E não estou perto de ser. Mas procuro não errar. Embora precise, às vezes.
 Eu, que penso em sumir. O mundo é tão chato, afinal. Eu sou chata. Experimente gostar de mim. Talvez, você se arrependa. Mas eu gosto de mim. Mesmo eu, com supostas crises depressivas. Eu, que gosto de gente. Que gosto de solidão.
 Eu que gosto de praia, cidade, interior. Que gosto do cerrado. Eu que nem sei quem sou. Que me acho certa. Que me acho inteligente. Eu que acho que sei o que é viver. Eu, tão cheia de dúvidas. E vazia de certezas.  
 Então, como posso eu me definir? Amanhã eu mudo. Eu, com meu mero poder de humana.

Não se compra

 Há muito tempo ela não sentia aquilo. Não se tratava de amor dessa vez. Era algo indescritível. Como um alívio. Uma paz interior que nada abalaria. A sensação de ter feito a coisa certa, ao menos uma vez. Mas ela não havia feito nada.
 Não algo certo. Ela apenas soltou as suas verdades. Declarou seus medos, segredos. Dessa vez ela não se preocupou em magoá-los; ela sempre os magoava de alguma forma. Logo ela, tão doce. Mas sempre vista como cruel.
 O que ela sentia era o oposto disso tudo. Era bom, doce, macio. Não havia arrependimento. Ela estava completa. Dessa vez estava. Mas ela continuava lá. Na mesma escola, na mesma casa. Com os mesmos amigos. E o namorado? Ainda estava a milhas de distância.
 Ela apenas cansou. Cansou de tentar voltar no tempo. Cansou de se desculpar. Cansou de sempre ver o lado ruim das coisas. Agora, ela apenas sabia qual rumo seguir. Aprendeu em quem confiar. E com quem se divertir.
 Ela simplesmente não se importava mais com o pessimismo, com a revolta e com a dor. Ela aceitou seu destino, suas escolhas e seus erros. Ela descobriu o que é ser feliz. E isso é impagável.

Time

 Meu aliado. Meu inimigo. Entre tantos, o mais subentendido. Às vezes te amo. De repente, odeio. Quando tu rápido passas, sem que eu perceba, podes ser agradável. Mas quase nunca és. Quase, ainda, já. Tarde, cedo, de tarde. Ao pôr-do-sol, ao nascer. Estás sempre lá. De forma uma, ou de outra. 
 Ajudas a curar dores que pensamos ser incuráveis. Apagas lembranças. Acabas com momentos que pensamos ser infinitos. Infinito, talves tu sejas. Mas um dia, até tu, hás de acabar.
 Muitos declaram ódio mortal a ti. Mas eu te agradeço. Pois foste generoso comigo. Ainda és. Embora eu queira muito mais do que tu podes me dar. O teu maior defeito é também a tua maior qualidade: Tu, tempo, nunca voltas.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Necessidade

 Eu preciso mais do que isso. Preciso da lua a meu favor. Preciso de um céu inteiro só para mim. Preciso de aviões, carros e bicicletas. Preciso de um pouco de dinheiro também. Não precisa ser muito, mas eu preciso. Preciso de pausas. Recomeços. Fins. 
 Preciso apagar a tecla replay do meu controle. Preciso lembrar que lembranças são apenas lembranças. Preciso de coragem. Preciso de ar. Água. Preciso de muito sono, som e realidade. 
 Desculpe, não é que eu queira. Mas eu preciso. Preciso de você. Agora. 

domingo, 6 de junho de 2010

Deixe de fora todo o resto

 Eu sonhei que estava desaparecendo. Você estava tão assustada. Mas ninguém podia ouvir, pois ninguém mais se importava. Depois do meu sonho eu acordei com esse medo. O que eu estou deixando quando eu morrer?
 Então se você está me perguntando, eu quero que você saiba: Quando a minha hora chegar, esqueça os erros que eu cometi, ajude-me a deixar pra trás algumas razões para que haja saudades. E não fique ressentida comigo. E quando você se sentir vazia mantenha-me em sua memória. Deixe de fora todo o resto.
 Não tenha medo de tomar minha batida. Eu compartilhei aquilo que eu fui. Eu sou forte por fora, não completamente. Eu nunca fui perfeito, mas nem você foi.
Linkin Park - Leave out all the rest.

Não é amor

 Eu nunca mais enxerguei da mesma forma. Depois do instante em que vi teus olhos. Depois de sentir a tua mão tocar a minha, a minha pele nunca mais foi fria. Nenhuma canção foi bonita de novo. Depois de escutar a tua voz. Eu nunca mais precisei de qualquer outra coisa. Depois de conhecer o bem que você me faz.
 Eu nunca mais serei feliz, se você me abandonar. Isso é uma súplica.

sábado, 5 de junho de 2010

Abandonei a minha hipocresia

 Não podia ser assim tão inflexível. Inflexível? Não é essa a palavra. Não devia ser tão... Tão imutável. Tão irreversível. Isso é muito desconfortável. Muito doloroso. 
 Mas não há ninguém que eu possa culpar. Não há nada que possa ser levado ao purgatório por causa disso. É simplesmente questão de destino. Se isso existe. Sorte, sina. Não sei. Realmente, não sei. 
 É insuportável. Dói demais. Eu já disse que dói? Meu Deus, como dói. Essa distância. Não é bem a distância. É  o fato de saber que não posso fazer nada. Eu apenas espero, sempre. E um dia melhora. 
 Não melhora. Me iludi. Nunca melhora. Apenas disfarça. Se esconde. Dor estúpida. E eu não peço muito a dor. Peço somente que desapareça. De uma vez por todas. 
 Já pode parar de machucar o meu coração. É inútil. Não me importo mais. É só uma dor que me conforma. Que me lembra todos os dias que eu nunca mais vou poder mudar o meu coração. Nem consertá-lo. Então eu me tornei nisto. Isto? O quê?
 Apaixonada, dolorosamente conformada.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Laços fiéis

 Éramos quatro. Já fomos seis. E três também. Somos duas agora. Eu e alguma mais, quase sempre, separadamente.
 De vez em quando, juntamo-nos em três ou quatro. É bom, é ótimo, mas não da mesma forma de antes.
 Sentimos falta da convivência, cada vez mais reduzida. E que daqui para frente teremos que lutar para não acabar de vez.
 Talvez daqui a alguns anos, sejamos meras lembranças. Para nós e para aqueles que acostumaram-se a nos ver juntas.
 Mas supriremos a falta. Reavivaremos as lembranças. Reuniremo-nos ao menos uma vez ao ano...
 Apenas para não decretar o fim de uma amizade.

domingo, 30 de maio de 2010

De repente não é tão ruim

 Talvez, agora seja a hora de seguir em frente sem olhar para trás, sem mais lamentações pelo não feito, pelo mal feito. Talvez, seja agora o tempo em que eu esperei. O tempo em que eu deva ir sozinha, fazer a minha escolha.
 Talvez eu deva decidir as coisas sozinhas, sem conselhos, sem ajuda. Para aprender um pouco sobre o mundo lá fora. Sem alguém segurando na minha mão o tempo todo. Sem alguém que me alerte sobre o perigo. 
 Eu apenas sinto que agora eu deva sair, deva me desprender. Cansei de contar com a sorte e com os sonhos. Eu estive muito iludida. Agora é quando eu tenho que aprender a viver a realidade. 
 Sem dúvida. Sem medo da solidão. 

Insuficientemente sem você

 No fundo eu sabia que não seria tão difícil. Sabia que eu já tinha o esquecido uma vez. Duas. Três... E não seria tão complicado esquecê-lo de novo. 
 Mas eu insistia em pensar nele ao ouvir músicas de amor. E insistia em pensar que eu o amava mais do que a minha vida. Que eu jamais seria feliz sem ele. 
 Se eu estava provocando minha dor, por que não conseguia arrancá-la de mim? Porque eu era incapaz de querer isto. Eu não queria não querê-lo. Pode parecer confuso, porque afinal, é. Mas era exatamente isso que eu sentia. 
 Sentia vontade dele. Das palavras contraditórias dele. Do abraço dele. Da forma como eu sentia calor quando estávamos juntos. 
 E isso me doía, apenas por eu saber que ele não sentia o mesmo. Ou era orgulhoso demais para demonstrar. E o máximo que eu conseguiria com ele de novo, seria uma noite. 
 Ou uma dolorosa amizade, para a vida inteira. 

domingo, 16 de maio de 2010

Eu e você

E até posso tentar ser só uma amiga, mas não vai adiantar. Se você não se liga que é só você parar de tentar consertar o que ficou pra trás, eu não quero lembrar. É só você parar de me tratar tão bem. Eu to tentando te esquecer, mas toda vez que eu te vejo esqueço o porquê. [...] Eu quase morro quando diz que pra você sou diferente. Já te fiz feliz. 

 Manoela Gavassi - Eu e você.

sábado, 15 de maio de 2010

À procura da terra do nunca

 Era tudo mais simples, e eu desprezava.
 Eu sempre quis chegar ao lugar aonde eu estou indo agora. Mas eu quero voltar. Não desejo mais seguir em frente. Insegura e machucada.
 Voltar agora não seria regredir. Não ao meu ponto de vista.
 Talvez seja só saudade de colo, de atenção. Ou carência. Mas, certamente, é porque tomei consciência de que não é fácil crescer.

Incansável choro

Chocolate, romances. 
Ao fim da tarde, lágrimas.

Beijos, casamento. 
Na noite escura, lágrimas.

Pedidos, sorrisos.
Em pleno almoço, lágrimas.

 Amor, casais.
Madrugadas inteiras, lágrimas.

Não transparecem pelos olhos,
mas doem na alma.

O que bonito é, me lembra a dor.
Lágrimas caem sem pudor.

Sonhos não são bobagens

 Acordei chateada. Queria o barulho de volta. A confusão me fazia sentir bem. Quando eu podia ver que era só um sonho. 
 E que sonho... As coisas sem nexo. As pessoas dizendo frases engraçadas. A música boa. O cheiro da comida. Outra música boa. Todos sorrindo por motivos em comum. Mesmo assim, continuava sendo confuso.  
 Confuso porque era difícil acreditar naquilo. Na situação, na felicidade. Há muito tempo só tenho vivido isso em sonhos. Sem o peso da saudade. Sem a culpa, despreocupada.
 Da última vez foi um pouco diferente. Havia uma riqueza maior do que antes. Havia um brilho indescritível. Vindo dele, de seu sorriso. Eu esperei tanto por vê-lo, e, enfim, ele estava lá. 
 Continuava sendo um sonho confuso. E mais lindo do que nunca. Eu me vi de uma forma tão diferente, radiante. Com ele sempre ao meu lado, como tinha de ser. 
 Acordei chateada. Queria o meu sonho de volta. Lá eu consigo me sentir bem. Qaundo nada mais importa, só o sonho. 
 Estou aqui, sonhando novamente. Porém, acordada desta vez.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Inconstância permanente

Esse humor, essa saudade.
Um grande aperto no coração.
Cabeça tonta, calafrios.
Esse tremor nas mãos.

Quente de mais, fria de mais.
Os pés sempre no chão.
Tamanho sono, olhar caído.
Ainda esperando na estação.

Insônia e ansiedade.
O celular sempre à mão.
Deixo de contar o tempo.
Cansei da precaução.

domingo, 18 de abril de 2010

Where is love?

Passaram meses, anos.
Ela parecia estar dentro de um sonho. 
Mas há muito tempo ela era sozinha.
Vivia somente com a esperança e a casa vazia.

Não correspondido

 Queria lhe pedir desculpas e queria de verdade que você as aceitasse. Desculpas por te magoar e não poder fazer nada a respeito. A culpa simplesmente não é minha se eu não te amo.
 Eu não pedi para que tudo fosse assim. Não esperei que tudo fosse chegar a tal ponto. Do sim ou nunca mais. E eu me arrependo sim de ter começado tudo isso. Eu me arrependo até de ter te conhecido. Mas não posso mudar mais nada.
 Entenda o meu lado. Se coloque no meu lugar. Não julgue tão mal o meu coração, as minhas palavras. Não jogue em cima de mim todo o peso da sua infelicidade. Você sabe muito bem que não se pode mandar nos sentimentos. Infelizmente.
 Hoje, depois de tudo isso, você podia pelo menos sentir raiva de mim, ou coisa do tipo. Algo que fizesse com que você se afaste. Você não devia se torturar de tal forma. Não devia me admirar. Ou então, você podia descobrir que interpretou mal. Que só sente um mero afeto. Devíamos ser apenas amigos.
 Eu te quero bem, acredite. Mas não da maneira que você me quer. Eu não te desejo e não te amo mais do que como um amigo.
 Se eu te trato friamente, se eu mantenho certa distância é porque eu sei que você pode confundir a simpatia e a proximidade com segundos interesses. Se eu abaixo a cabeça quando lhe vejo, é porque não quero que teu coração sinta o que teus olhos vêem em mim.
 Então, por favor, não torne isso mais difícil do que já é pra mim. Não fale do que sente para não me fazer sentir dó. Eu não vou te iludir, nem que seja o último dia da sua vida. Eu não vou ficar com você por caridade. Antes da felicidade de qualquer outro, eu prezo a minha.
Siga em frente, sem mim. Tudo passa. Amor e dor, também. Fica tranqüilo porque tudo vai ficar bem. E não lamente. Afinal, a vida é mesmo assim: alguns têm que chorar para outros poderem sorrir.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Where is love?

Ela discou inúmeras vezes.
Não havia ninguém do outro lado da linha.
Mas ela esperava ouvir a voz dele. 
Por que ela ainda se iludia?

Isso é juventude?

 Idiotas, fúteis. Como conseguem? Parece um bando de mulas sem cabeça. Sem cabeça, sim. Onde mais estaria o cérebro, se não na cabeça? Em lugar nenhum. Exatamente isso. Não raciocinam. Têm apenas o instinto de caça. Animais. Comem, bebem e reproduzem. São um pouco mais que isso. Ou um pouco menos. Afinal, não são como os animais selvagens, que pensam mais no comer do que no reproduzir.
 Bebem, fumam, se destroem. E a cada meia volta em uma festa, beijam na boca de alguém diferente. Burros. Só pensam no material, na quantidade. 20 meninas em uma noite? Nada mais normal. Perdeu a virgindade com 12 anos? Perdeu tarde. Onde ficou o respeito? A boa índole? O que mais faz falta mesmo é a vergonha na cara. Se é que ainda têm cara. São tantos furos e brincos, misturados com a fumaça dos cigarros e os olhos vermelhos de bebida.
 Aonde vão parar? Vão parar? Que mundo é este, onde só o errado é legal? Não se sabe mais o que é o errado. Raros são aqueles que conseguem se distinguir. Se afastar. Errar e perceber que errou. Não persistir no erro. Raríssimos. Depois da primeira tragada, primeiro gole, primeira transa, sempre querem mais. Depois da primeira caçada, da primeira noitada, querem sempre repetir. Não ficam mais satisfeitos com a menina que só beija na boca, com o refrigerante e as músicas que têm alguma letra. Agora buscam a menina que libera tudo, a bebida com mais álcool. Buscam a droga que alucina mais, a música mais pornográfica que tiver.
 E a tendência é piorar. Porque eles não têm consciência. Sabem que faz mal, mas usam. Usam e abusam. O problema é o exagero, a banalização. Estão se expondo ao ridículo. Não estão nem aí para as autoridades. Pai, mãe, presidente, papa. Seja lá quem for. Querem mesmo é se destruir. Sem saber que estão se destruindo. Afinal, aos olhos dos colegas, está tudo tão legal, tão bonito. A idade não é barreira, a família não é, nem religião é mais. O que os deterá? Se eles pensam que são imbatíveis.
 Pobres coitados. Mas ainda dou a eles minha compaixão, porque eles não sabem o que fazem.

domingo, 4 de abril de 2010

Where is love?

Por mais uma noite seguida ela o esperou no sofá. 
 O jantar estava pronto e a novela se repetia.
Mas seu amor ainda não chegara.
Aonde ele estaria?

quarta-feira, 31 de março de 2010

A dor do adeus

 Está doendo agora.
 Sinto cada jato de sangue quente que corre por minhas veias. Meu cérebro se esforça tanto para pensar. Até respirar é doloroso.
 Mas eu não posso desistir. Não agora, depois de tudo que suportei. Seria covardia.
 E você? Está bem? Não sente nenhuma ponta da dor que me causou, não é? Sorte a sua.
 Venha me ver. Quero te ver. Eu não estou brava, apenas sinto saudade.
 Estou com fome. Traga-me seus beijos, por favor.
 Eu sei querido. Faz muito tempo, mas eu nunca vou me curar. Você levou consigo um pedaço de minha alma que somente você pode completar.
 
21 de março de 2010, às 17h13min.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Where is love?

E, mais uma vez, ela acordou cedo e foi se arrumar.
Passou o dia inteiro sentada esperando o amor chegar.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Vida de estudante...

 Vontade de dormir. Dormir pra não pensar. Ou entrar em estado hipnótico. Qualquer coisa que tire meus pensamentos da minha mente consciente. 
 Se bem que, ultimamente, não tenho tido tempo pra pensar sobre minhas neuras, minhas amigas, minha família, meus ciúmes, meus sonhos, meu cabelo. Pensar em mim, então? nem se fale. 
 Estou ficando orgulhosa de conseguir estudar, mesmo com um computador que me olha e me chama a cada 2 minutos. Estou mais feliz ainda porque todo esse esforço está tendo um resultado ótimo. Que são minhas notas. 
 Voltei com o cursinho de inglês e to adorando mais do que nunca. O método, meio, auto-didata é menos cansativo. Sem contar que aquela escola é de outro mundo. A outra aluna da minha turma individual (hehe) já é minha amiga. E olha que eu achei que não ia fazer amigos lá tão cedo... 
 Ah, o resultado do teste de geografia foi ótimo também. Me deixou super pra cima. Espero que nas outras matérias eu tenho ido tão bem quanto. 
 Estou sem cabeça pra escrever aqueles meus textinhos melancólicos. Acho que eu estou mudando. Agora, eu quero mesmo é falar de física, espanhol, gramática e afins. Estou muito empenhada e espero que em outubro meu empenho se revele nas provas de bolsa escolar também. 
 Já entendi, aprendi e concordei... Antes da diversão, tenho mesmo é que estudar. E, se não tiver nenhum trabalho, os fins de semana que me segurem. 
 Espero que meus 2 ou 3 leitores não me abandonem. hehe. Não os abandonarei também. 

      
P.S.: prometo um textinho dos bons, em breve.
 

quarta-feira, 10 de março de 2010

Nostalgia

 Estou há dias tentando lhe explicar que eu amo você. Mas quando eu olho no fundo dos seus olhos, sem você perceber, eu não vejo mais nada. Eles estão vazios. Quem tirou o brilho deles? 
 Por que você deixou que levassem a graça das suas piadas, e o movimento dos teus cabelos? Por que você permitiu que lhe tomassem o tom encantável da voz e o rosado de tuas bochechas? 
 Talvez eu esteja mesmo com problemas de audição e visão. Mas, talvez, você tenha mudado comigo. E a culpa é toda minha. Porque eu não consigo ser como você. Ou então, sou igual até de mais. 
 Eu estou em constante dúvida sobre nós. Eu quero e você quer, mas parece que estamos sempre longe o bastante para que não consigamos ser uma só. 
 Acho que depois que crescemos (sim, em um ano crescemos muito) esquecemos do quão bom era sermos idiotas juntas. Do quão bom foi passar dias grudadinhas uma com a outra. Quando sabíamos menos, nos dávamos tão bem. Ninguém tinha a necessidade de outra, a não ser de nós mesmas. 
 Mas eu apenas quero que saiba que eu não vou te trocar por nada neste mundo. E que eu quero a minha melhor amiga de volta. Quero ver o brilho no fundo desses olhos verdes. Quero rir das mesmas coisas que você e ver suas mechas douradas balançando de um lado para o outro. Eu quero ouvir a tua voz e me sentir bem, e ter a certeza de que o rosa das tuas bochechas é por causa do meu blush. 
 Por favor, esqueça os outros, as outras. Esqueça a solidão e a falta. Apenas lembre de que eu estarei sempre com você. Pra passar mais de vinte minutos e encostar sua cabeça no meu ombro quando você quiser chorar. 
 Eu vou ser ciumenta, um pouquinho menos orgulhosa. Só não te prometo que, ainda assim, serei a melhor pra você. Porque você merece muuuuuuuuito mais do que alguém que tem sete melhores amigas pra cuidar. Mas eu te amo, e é por isso que eu tento, tentei e continuo a tentar. 

sexta-feira, 5 de março de 2010

Debaixo de chuva

 Em Julho, quando chover, eu vou estar aí. Vou realizar um bocado de sonhos. E a chuva vai servir como cobertor para as minhas lágrimas de emoção. Embora o vermelho do meu rosto as revele. 
 Em Julho, você pode me esperar. E enquanto a chuva cair nós vamos estar juntos. Vamos contar nossas histórias e perceber quanto tempo perdemos por causa das nossas diferenças. Vamos rir das piadas velhas e chorar, afogando as mágoas.
 O meu único medo será a hora de ir embora. Porque eu terei a certeza de que não vou te ver novamente. Mas nada de tristeza, porque a vida nos cedeu pelo menos um momento juntos.
 Só te peço que não espere ansiosamente, nem conte os dias. Pois Julho pode não chegar. Mas saiba que dentro de mim, nossos momentos já aconteceram. E a chuva já caiu sobre nós, apenas, pra nos lembrar de quantas vezes já estivemos lado a lado e não soubemos nos olhar. 
 Lembre-se de mim, nas chuvas de Julho. Porque, em Julho, eu sempre vou te amar. 

quinta-feira, 4 de março de 2010

Até o amor se revolta com desamor

 Quem era ele pra falar de amor? Ele não sabia cultivá-lo. Ele não sabia dá-lo. Pouco menos, sabia retribui-lo. 
  E ela foi tola. Cheia de esperanças, achando que ele pudesse ensiná-la a amar. Mas ele não soube nem reconhecer o amor que ela lhe deu. Ele deixou o amor morrer dentro dela. Em vez de salvá-lo, ele o empurrou, mais ainda, para o precípicio de onde caiu.
  Caiu, e continuou caindo. Cada vez mais rápido. E a força dela não foi suficiente para levantá-lo. Ela precisava dele para que o amor fosse, pelo menos, mais devagar. Devastasse com mais calma. Mas, de novo, ele não estava lá. Ele sumiu, como sempre.
  O amor precisava dele, e ele saiu sem dar satisfações para o amor. O amor ficou triste, confuso e com raiva. Logo o amor, sempre tão bom. O amor se fez mais forte, para cair com mais rapidez e devastar de vez o coração da garota.
  E ele ainda insiste em perguntar a ela: "Por que você deixou o amor morrer?"

terça-feira, 2 de março de 2010

Planos frustrados

Hoje eu sei, realmente, que falar é fácil. Mas fazer nem sempre é.

Durante muito tempo da minha vida eu venho planejando coisas. Mudanças, escolhas, metas, encontros. Planejo até mesmo para minha família e amigos.

Não é difícil planejar. Basta ter algo que queira fazer. E então, você planeja fazer tal coisa. Planeja para amanhã, para o próximo fim de semana. Planeja para as férias ou para daqui alguns anos. E, talvez, você já esteja até em outra vida quando o dia de realizar o plano chegar.

Mas se você, ainda, não estiver em outra vida e estiver esperando que o seu plano se realize você vai ter que realizá-lo. Tudo bem que, alguns planos não dependem de único e exclusivamente de você para acontecerem. Mas se é você quem planeja o seu empenho para o acontecimento é de total importância.

Só que, nem sempre, o seu plano vai dar certo. Por um erro seu ou de alguém cuja participação era esperada. Às vezes ele falha. E daí pra frente ele vai ter sido só um plano. Vai ficar guardado em uma gaveta, que nem sempre vai precisar da sua vontade pra ser aberta. Ele pode cair na gaveta chata, das frustrações. Ou na gaveta menos chata, dos planos que serão tentados novamente (talvez).

A maioria dos meus planos que não dá certo costuma ser guardada na gaveta menos chata. Pois poucos são os planos de extrema importância. Mas a gaveta das frustrações, mesmo mais vazia, é mais pesada. É difícil de ser carregada ou esvaziada. E a minha gavetinha chata está ficando cheia de mais.

Não que eu esteja me tornando uma pessoa frustrada. Até porque, cada um tem que lidar com as irrealizações que tem. Mas a minha gaveta chata ta pesando de mais. E pouquíssimas são as pessoas que podem ajudar a carregá-la ou esvaziá-la.

Aí eu logo faço novos planos e me esqueço daqueles que não foram realizados. E, então, eu só sigo carregando o meu peso. Afinal, é só uma gavetinha chata de frustrações.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

G3

"Nós fomos designados para sermos um ao outro, metades. 
E eu sou sua. E não há fração de mim que não te pertença. 
Porque eu me entrego à você, de corpo e alma."

Por mim, em 7 de Dezembro de 2009.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Eu sou?

 Não costumo escrever sobre quem sou. acho que ainda não descobri minha verdadeira essência.
 Eu sou o que eu como. O que eu ouço. Quem eu amo. O que eu sinto. O que eu sei. Sou um pouco de cada lugar que visitei. Sou palavras dentro de mim. Eu sou amor, ódio. Um pouco de inveja. Eu sou pipoca. Eu sou chapinha. Hoje eu sou cachos. Eu sou chocolate. Eu sou dentadura. Sou terra. Sou bola. Sou Deus. Sou de Deus. Sou fé. Mar. Rio. Eu sou tudo o que vejo, ou sinto, ou ouço, e gosto.
 Eu não sou o que escrevo, mas o que eu escrevo me é. É o que eu acho sobre o mundo e quero expressar. É a minha revolta contida. O amor que eu não demonstro ou a dor que eu não choro. É a saudade que me acompanha todos os dias.
 Eu não escrevo para que os outros leiam e achem bonito. Eu escrevo pra mim. Escrevo porque preciso. E amo. Eu escrevo eu. 
 E, talvez, quando eu ler um bocado de textos que fiz, descobrirei o que eu sou. E se não descobrir, pelo menos não me esquecerei do que senti. O que vivi só sairá de mim para tornar-se palavras anexadas. Frases presas umas as outras.