Você ainda está aqui. Não importa quantos anos passem. Eu ainda tenho esperanças, ainda tenho forças pra te esperar. E podem passar mil páginas, nosso livro sempre será mais belo. O que aconteceu não vai ser esquecido por um tempo sem conversas. Você ainda é tudo de bom para mim. Dói sentir essa ausência. Sentir sua falta mesmo quando você está aqui. O que mais machuca é que ninguém errou. Ninguém foi idiota ao ponto de falar. É esse silêncio, esse vão que há entre a gente... É sem dúvida, o que mais machuca. Sinto muito, mas meu orgulho foi maior que isso. Apenas me perdoe, por ser covarde. Por ser egoísta o bastante, pra querer que você tome a iniciativa. É que às vezes eu acho que já corri muito atrás. Mas não cheguei nem na metade do meu limite. É sério: Eu preciso de você. E quando eu digo isso, não duvide da minha sinceridade... Porém, apesar de tudo, eu estou feliz agora. Porque tem alguém que é por você, garota. Alguém, que eu tenho certeza, que vai cuidar de você, tão bem quanto eu cuidei. Vai te amar o quanto você merece. E não vai te abandonar, nunca. Eu sei disso. Mas você sempre será a minha menininha.
E ao sair na rua, cedo da manhã, o vento gelado me doía. Todos os dias, a imensidão da rua vazia machucava. O som dos meus sapatos batendo no asfalto desagradava ao ouvido. A cada passo me sentia mais distante donde queria chegar. E o vento se tornava cada vez mais forte, bagunçando meus cabelos. Aonde eu queria chegar? Eu queria ir muito mais além daquelas ruas, daquelas casas, daquele lugar. E junto com o vento, eu me sentia vazia também. Caminhando para o meu nada.
Um dia ao sair de casa, em mais uma dolorosa manhã fria, dei os primeiros três passos rumo ao nada e parei. Sentei em uma das calçadas e fiquei ali deixando o vento me torturar. Deixei que a rua tomasse conta de mim.
Foi mais doloroso do que nunca. Porque não importa o quanto aquela rua fosse imensa e vazia e o vento podia soprar-me e machucar-me o quanto quisesse... Jamais seria tão imenso, vazio e doloroso como é dentro de mim.
Recebi esse selo da Ana Clara, que escreve em ''Queime depois de ler'' e fiquei radiando de alegria. Obrigada, mais uma vez.
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