Quem era ele pra falar de amor? Ele não sabia cultivá-lo. Ele não sabia dá-lo. Pouco menos, sabia retribui-lo.
E ela foi tola. Cheia de esperanças, achando que ele pudesse ensiná-la a amar. Mas ele não soube nem reconhecer o amor que ela lhe deu. Ele deixou o amor morrer dentro dela. Em vez de salvá-lo, ele o empurrou, mais ainda, para o precípicio de onde caiu.
Caiu, e continuou caindo. Cada vez mais rápido. E a força dela não foi suficiente para levantá-lo. Ela precisava dele para que o amor fosse, pelo menos, mais devagar. Devastasse com mais calma. Mas, de novo, ele não estava lá. Ele sumiu, como sempre.
O amor precisava dele, e ele saiu sem dar satisfações para o amor. O amor ficou triste, confuso e com raiva. Logo o amor, sempre tão bom. O amor se fez mais forte, para cair com mais rapidez e devastar de vez o coração da garota.
E ele ainda insiste em perguntar a ela: "Por que você deixou o amor morrer?"
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